O mundo das motocas está se reformulando, existiu um tempo em que os motores de 2 tempos da Yamaha eram os mais cobiçados, TT 125, RD 350, RD135, RX 180, DT 180, 200… Mas ai a Honda veio popularizar os seus motores de 4 tempos. Sucesso total com a valente CG 125 com motor a vareta, sem falar da linha CB da época. Surgindo então aquela frase muito falada antes, mas que quase não se escuta nos dias de hoje. ” Moto boa é da Honda”. Raramente aparecia uma intrusa nesse meio, e quando vinha, era sempre as gigantes Kawasaki, Suzuki, Harley.
Grandes polos de produção como Índia e China aos poucos foram escoando suas produções para outros continentes. Basicamente vendiam o produto e quem comprava colocava a marca. Podemos citar a Kasinski, Dafra, Green, e por ai vai. Mas sempre existiu um grande problema chamado pós-venda, e por isso essas motocas tiverem uma grande recusa entre os motociclistas, já que na sua maioria eram motos de baixa cilindrada, e sabemos que esse público precisa de um pós-venda mais ativo, porque geralmente são motos de trabalho e passeio, não poderia ficar parada esperando peças chegarem de fora.
Mas os tempos estão mudando. Com o péssimo pós-venda operado pelas montadoras Honda e Yamaha, e claro, com a subida de qualidade dessas motos feitas na China e Índia, hoje vemos uma infinidade de motos importadas. Mas o que é realmente interessante, é que o padrão de cilindradas aumentou. Temos motos de 250cc, 350cc 400… E esse leriado todo é para falar de uma aventureira de 500cc.
A chinesa Zonte, representada aqui no Brasil pelo grupo JTZ acaba de anunciar a sua 500T. Moto forte, bonita ? isso esta nos olhos de quem vê.
Falando do que interessa, seu coração é um monocilíndrico de 498 cm3 arrefecido a líquido e com injeção eletrônica de combustível. Com uma potência de cerca de 51 cavalos de potência e 5,1 kgfm de torque, a motocicleta é um pouco mais potente do que suas rivais diretas equipadas com propulsores bicilíndricos paralelos. No entanto, dada sua configuração de cilindro único, espere uma quantidade substancial de vibrações desse motor. De acordo com Zontes, a 500 T tem uma velocidade máxima de 180 km/h.
A Zontes 500 T traz roda dianteira de 19 polegadas e uma roda traseira de 17 polegadas raiadas com pneus de uso misto na versão mais radical, enquanto a versão voltada para o asfalto recebe rodas de 17 polegadas na frente e atrás. A suspensão consiste em um garfo dianteiro invertido e um monoshock montado no meio do quadro, enquanto as tarefas de frenagem são realizadas por discos dianteiros duplos e um único disco traseiro.
Ainda não temos data para ver essa motoca nas ruas e também não foi divulgado preço até o momento, o que sabemos que ela vai estacionar primeiramente lá pelo velho continente.